Alguns domingos à noite, novas teorias e considerações
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(E vá lá, à quarta uns apontamentos....)


quinta-feira, 24 de abril de 2008

3 estarolas observacionais:

1 - A comida dos restaurante chineses é muito bem educada. Por exemplo: o arroz. Não é a toa que eles lhe chamam o alôs xauxau. Ele chega alô, nós comemos e ele diz xauxau. É simpático. Eu sei que o arroz não diz....mas sabe. Sabe muito bem até. Sabe tão bem, que tem a certeza e por isso se despede. Além disso os nomes são dados por razões óbvias, não é à toa. Exemplo: as maçãs. Os chineses chegaram cá e perguntaram como se cozinhavam, quando souberam que há quem faça assim e há quem faça assado, ou assada, pensaram, bem, nós fá-si e os portugueses faz assado. É a maçã Fá-si.

2 - Costuma-se dizer nunca voltes a um sítio onde foste feliz. Isto faz-me pensar que na realidade nós só temos duas hipóteses na vida: ou somos infelizes ou somos nómadas. E por isso sou levado a pensar que eventos como o rock rio só se repetem, porque ninguém lá se divertiu antes, senão não estavam sempre cheios. Mas eu percebo a intenção desta frase, se voltarmos a um sítio onde fomos felizes, vamos provavelmente sofrer uma desilusão, porque os momentos não se vão repetir. O que eu suponho é que a pessoa que se lembrou desta frase concerteza passa a vida no cemitério, é como se fosse a "casa" quando se joga às caçadinhas.

3 - A tmn diz que têm 6 milhões de clientes. Suponho, tendo o Benfica também 6 milhões de sócios, que os benfiquistas são todos clientes da tmn. Vá lá que há 4 milhões que se salvam. Básicos de outros clubes e companhias telefónicas. Sinceramente eu próprio tenho uns 4 mil cartões da uzo, só pra dar força ao vilanovense!

E pronto. Apeteceu-me.

sábado, 19 de abril de 2008

Oh...ca esta ele sem acentos.

Pois parece que quem é vivo sempre aparece, pelo menos é o que ouço dizer por aí. Eu não concordo. Não concordo porque me dá a sensação que há um gajo no japão, vivo, que eu nunca vi, e que provavelmente nunca irá aparecer. Mas lá está, nunca se sabe, ou como diz o povo, nunca digas nunca! É também extremamente engraçado que se use duas vezes a palavra nunca para sugerir o fim da sua utilização. Nunca digas. Nunca digas nunca, mais do que estas duas vezes. Apetece dizer, só conta a partir de agora. Não tava a valer.

Mas, resumindo, é bom voltar a ter esta liberdade de escrita, na escola nunca me deixam escrever o que me apetece.
Nem escrever, nem ver. Não devem estar a perceber, mas passo a passo vamos lá (quando aparecer um 3). A verdade é que, eu ganhei o euromilhões e aproveitei para fazer uma viagenzita. Devo dizer que interessante. Começando pelo facto de, ao entrar no avião, ver escrito na parte de fora do mesmo: Y-BAD. Não dei propriamente saltos de alegria. O que me valeu foi que me sentei ao lado de um casal muito simpático, que antes da partida, fez o sinal da cruz. Aí respirei fundo e pensei, estou safo! Se eles estão protegidos muito dificilmente a cadeira ao lado deles poderá vir a ser afectada. Mesmo assim fiquei sem perceber muito bem porque escrever BAD na parte exterior dum avião, mesmo visível para toda a gente. Tudo bem eles têm de distinguir os aparelhos e dar-lhes nomes, números. Mas escolher BAD para designar um avião...dá-me a sensação que mesmo não tendo significado nenhum especial preferia ter ido num que dissesse: THE BEST....sei lá...pelo sim pelo não....

Agora qual não é a minha surpresa e estonteante estupefacção quando ao voltar vejo o cartaz da Queima das Fitas deste ano. Nenhuma, porque ainda já não se sabe (claro que se sabe) qual as bandas que vão estar presentes. É que ninguém tem a mais leve ideia. Eu sei que há quem fale de Quim Barreiros, Xutos, Orishas, Jorge Palma ou Rui Veloso. Da Weasel....tudo boatos. Tudo. Tudo sem fundamento. (3) As pessoas têm a mania. Irritam-me.

E vocês sabem qual a história da queima?

Vale a pena ver:

http://www.fap.pt/index.php?Pagb=introducao&ch_site=queima

Analisando esta proeminente resenha histórica, reparei que a expressão "Festa da Pasta" é usada umas históricas 7 vezes, para dizer: "Era assim que se chamava dantes."

É que dantes eram estudantes de medicina que faziam a "Festa da Pasta", onde é que eu já ouvi isto...medicina, festa da pasta....hm...claro, agora não, agora é a colgate que a faz. Com tubos de pasta dos dentes gigantes. Ah, não, que estupidez a minha...pasta, mas é daquelas pretas dos doutores, não é? Oh! Eu é que acho sempre que os dentistas são doutores, pá, desculpem...

Não posso deixar de fazer uma citação, e terminarei (eventualmente):

"(...)Esta evolução ao longo dos últimos 20 anos fez com que a Queima das Fitas deixasse de ser uma festa restrita aos estudantes para passar a ser a segunda maior festa da cidade do Porto e a maior festa Académica do País.

Desde então, este evento tem sofrido uma progressiva mutação: deixou de ser exclusivamente uma festa restrita aos estudantes para passar a ser a segunda maior festa da cidade do Porto e a maior festa académica do país."

Repararam na mutação, progressiva, claro! Repararam? É isto! É isto que me faz ser do Porto. O orgulho de sermos os maiores em alguma coisa. Duas vezes!

Relembro o ínicio do texto:

"A história da Queima das Fitas no Porto não é muito mais recente que a de Coimbra..."

Toma! Só para não se armarem. E viva a "Festa da Pasta" esse belíssimo nome que foi abandonado sabe-se lá porquê.

Já agora uma questão: Qual a razão dos bilhetes para estudantes na Queima esgotarem, e os normais, a dobro do preço, não? Há mais estudantes? Provavelmente....e também já não é uma festa restrita. Além disso: não é uma festa restrita.

Pelo menos, deixou de ser exclusivamente uma festa restrita aos estudantes para passar a ser a segunda maior festa da cidade do Porto e a maior festa académica do país. (A Maior!)